terça-feira, 12 de junho de 2007

Serenata pra Brazilha

Serenata pra Brazilha – Ednardo

É uma ilha solitária, mil sotaques
Uma trilha que descobre uma babel
Encruzilhadas de destinos
Super-homens, superquadras – multisolidão
Presente em teu futuro
Teus meninos tuas meninas
Tuas asas navegar, sei que é preciso
Alguns trazem de ti, flor do cerrado
Eu sempre que te vejo planto roçados
É que quando me visitas realizo, trazer-te sempre-viva
Cidade avião, vôo rasante, aeroplanta do altiplano do chão
Cidade planeta, desaguar de viajantes
Espaçoporto, cosmovisão
Quase que descubro a todo instante
Um lugar, uma semelhança à minha terra
Uma coisa indefinida, uma quimera
E penso ver no rosto de algum novo habitante
A imagem, próxima e distante, de minha primeira namorada

...
Disco – Ednardo – Imã - 1980
...

Post Enviado por Francisco Rogério
Citando: Fátima Irene Pinto

Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar pensamentos... Isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida... Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.
Solidão é muito mais que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa Alma.

By Fátima Irene Pinto, escritora e poeta de São Paulo

Post que incluí porque faz parte

Oceano – Djavan
(trechos)

Assim que o dia amanheceu lá no mar alto da paixão
Dava pra ver o tempo ruir
Cadê você? Que solidão
Esquecera de mim?
Enfim, de tudo que há na terra, não há nada em lugar nenhum
Que vá crescer sem você chegar, longe de ti tudo parou
... ...
Amar é um deserto e seus temores
Vida que vai na sela destas dores, não sabe voltar
Me dá teu calor, vem me fazer feliz porque eu te amo
Você deságua em mim e eu oceano
E esqueço que amar é quase uma dor
Só sei viver se for por você

By Djavan Caetano Viana

Um comentário:

Anônimo disse...

Zeca, tá ficando legal.
Abraços
Daniel