segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Zoombido - com Ednardo e Paulinho Moska

Gravado em março de 2009, no Rio de Janeiro – Estúdio Palco, e exibido nos dias 20, 21 e 22 de Agosto pelo Canal Brasil.

Este excelente programa criado e desenvolvido por Paulinho Moska e sua Equipe, já entrevistou mais de uma centena de artistas, compositores e intérpretes brasileiros.

Em cada um deles os participantes relatam seus inícios musicais e outros momentos de sua carreira e cantam 3 músicas, além de realizarem uma música coletiva feita por 26 artistas que serve de mote à cada uma das temporadas.

Esta temporada na qual Ednardo participa com mais outros 25 artistas chama-se: “A canção não pode parar”


Parte 1.



Parte 2.


Parte 3.

domingo, 16 de agosto de 2009

Rock na Cena Cearense



A cena cearense do rock em suas diversas tendências possui mais de 350 Bandas atuantes.

Em pesquisas recentes encontramos muitos que são originais, mas em outra grande quantidade, existem os repetidores e covers.

Zeca Zines vai tentar fazer uma radiografia desse pessoal. Vamos começar com com vários clips e informações em suas entrevistas, partindo do princípio do Programa Rock Cordel, um festival anual promovido pelo Centro Cultural do BNB, mas também de várias outras cenas pertinentes a esta cena.

Montage é um dos mais de 350 grupos da cena musical cearense que faz opção pela interpretação híbrida entre o inglês e o português com vistas de desenvolver seus trabalhos no exterior.

Formado pela dupla Daniel Peixoto, Leco Jucá, e neste vídeo acompanhado por Ricardo Lisboa, o Montage surgiu em 2005 na Cidade de Fortaleza. Residindo no eixo Fortaleza - São Paulo, o Montage já viajou para se apresentar na Europa.

Neste vídeo a participação especial de Carlos Eduardo Gadelha, guitarrista da Banda Quarto das Cinzas, também de Fortaleza.

Montage

Floor! Floor! Floor!



Entrevista com Daniel Peixoto - Cantor do Montage




Cidadão Instigado - Fernando Catatau

O Pobre dos Dentes de Ouro




Cidadão Instigado - Urubú

Entrevista com Fernando Catatau

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Procura-se Belchior



Zeca Zines leu uma matéria curiosa no site Palma Louca
http://www.palmalouca.com.br/artes/artes.jsp?id_artes=600 escrito por Mariana Filgueiras e que coloca um cartaz de - Procura-se Belchior... para seu conhecimento copiamos...

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Na garupa de uma moto a caminho de Tianguá, no norte do Ceará, o primo de segundo grau Robério Belchior dá a sentença: "Belchior encerrou a carreira. Está bem de saúde, de finanças, mas decidiu não gravar mais ou fazer shows. Há mais de um ano que nem nós, da família, temos contato com ele. Só uma irmã, Ângela, que de vez em quando recebe telefonemas. Ninguém sabe nem onde mora, só que parou com tudo". Do celular, falando mais alto do que a ventania, Robério diz não fazer idéia do motivo. "Não sei se foi problema de cabeça, se cansou, sei que ninguém consegue mais contato com ele".

Belchior sumiu. Nem os amigos, parentes, fãs, ex-sócio, gravadora, nem o Google sabem o paradeiro deste que integra a lista afetiva dos maiores compositores do Brasil, autor do maior sucesso na voz de Elis Regina, "Como nossos pais" e de hits dos anos 70, como "Apenas um rapaz latino-americano", "Velha roupa colorida" e "A palo seco". Aos pedidos de shows que recebe de todo Brasil, o antigo empresário, Georges Jean, tem mandado o cantor Guilherme Arantes no lugar. "Olha, se você achar o Belchior, por favor me passe o contato, porque eu estou atrás dele há dois anos", apela Georges, pelo telefone.

Ex-sócio e amigo de longa data, o músico e escritor Jorge Mello está chateado: "Estou morrendo de saudades. Você imagina o que é trabalhar com uma pessoa na mesa ao lado por 18 anos e de repente essa pessoa sumir?". A última vez que estiveram juntos foi em 2007, em um show no Teatro José de Alencar, Fortaleza. "Acho que ele deve ter tido alguma crise de cabeça, deve estar estressado, não quer mais falar com ninguém e saiu de Campinas", arrisca Mello, referindo-se à última morada de Belchior.

Talvez tenha ido para longe. "Alguns amigos dizem que ele foi embora para a Holanda", lembra a amiga e radialista Josy Teixeira, autora de uma dissertação de mestrado sobre as letras de Belchior, que acabou virando livro. "Até 2006, mais ou menos, nós tínhamos muito contato por causa da minha tese, mas nunca mais consegui falar com ele. E eu preciso falar, porque recebi um email de uma suposta produtora proibindo um show que faríamos com músicas dele na festa de lançamento do livro. Paguei o Ecad direitinho para liberar os shows e quero saber exatamente que história foi essa". O amigo Célio Camerati, ex-sócio de Belchior no selo Camerati, conta que recebe pelo menos três ligações por semana de jornalistas e produtores de shows em busca do compositor. "Se eu tivesse qualquer pista, eu passaria, pode acreditar. É o que digo a todos".

Não fosse Tom Zé ter reconhecido o indefectível bigodão perdido na platéia de um show que fez em Brasília em março deste ano, os milhares de fãs que mantêm sites e comunidades no Orkut em busca do cantor já teriam até pensado que – toc, toc, toc – "Bel", como chamam, bateu as botas. Vestido com uma saia estampada à "calçadão de Copacabana", Tom Zé avistou o cabra, parou o show e o chamou ao palco. Meio tímido e bastante cabeludo, Belchior subiu e não fez feio. Entoou, vozeirão em dia, uma versão de "Sweet mystery of life". Tom Zé, em reverência, foi assistir da platéia.

A letra da música escolhida já dava uma pista de que Belk’s, outro apelido, não quer mais saber de festa: "Minha vida que parece muito calma/ tem segredos que eu não posso revelar...". A gritaria insandecida dos fãs obrigou-o a cantar um trechinho de "A palo seco". Nem bem terminou a primeira estrofe (que era, aliás, outra pista: "Se você vier me perguntar por onde andei, no tempo em que você sonhava / De olhos abertos, lhe direi: amigo, eu me desesperava..."), agradeceu os aplausos e sumiu de novo. Não deu nem tempo de perguntar se tem email.

O desaparecimento de Belchior foi repentino. Desde o sucesso nos anos 70, quando foi gravado por gente do quilate de Elis Regina, Roberto Carlos, Vanusa, Jair Rodrigues, até meados dos anos 2000, o cantor fazia cerca de cem shows por ano, em todo o Brasil. Em 40 anos de carreira, lançou 15 discos. Em 1983 lançou uma gravadora própria, a Paraíso Discos, e em 1997 criou o selo Camerati, que lançou discos antológicos de José Miguel Wisnik e do Grupo Rumo. Belchior, cujo nome deve ser pronunciado como "Agenor", "Claudionor", e não como "suor" ou "Christian Dior", tinha até uma casa de cultura com seu nome, em Fortaleza, e aparecia esporadicamente em programas de TV. Uma carreira sólida, portanto.

O estilo sincero dos versos, as milhares de referências intertextuais, a voz forte (e o bigode, claro) transformaram Belchior em ídolo "cult". Em 2006, dublou o mágico Zás-Trás no desenho animado "Garoto Cósmico", com Vanessa da Matta, Raul Cortez e Arnaldo Antunes. Um doce para quem adivinhar qual música o pequeno mágico cantava. No mesmo ano, a canção "A palo seco" foi gravada pelo Los Hermanos (o que mais poderia ser mais cult em 2006?). Os também bigodudos, e barbudos, levaram Belk’s a tiracolo para seus shows. Um sucesso absoluto.

Mas o Bob Dylan tropical deu cabo de tudo. Já tinha fechado a Casa de Cultura e Arte Belchior, no ano anterior, desfez a sociedade do selo Camerati, desativou o site oficial, trocou telefones. As apresentações começaram a rarear. Alguns poucos shows no interior do país, uma aparição constrangida no Jô Soares, em 2008, com uma entrevista limitada a canjas batidas e piadinhas do apresentador (Quando Belchior canta a música "Divina comédia humana", por exemplo, no verso "Aí um analista amigo meu...", Jô emenda: "Aí um analista me comeu...").

Ao público, nenhuma novidade. Em outubro, participou de um festival de música em Canela, no Rio Grande do Sul, que muitos fãs acreditam ter sido a derradeira apresentação. Em dezembro, Belchior fez outra curiosa aparição-relâmpago na TV: durante uma reportagem do Jornal Nacional sobre o MORHAN (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase), quem aparece ali, atrás da repórter? Ele mesmo, jaquetão de couro, bigodão imponente. Olha ali, apareceu de novo! Foi dar uma força à campanha em prol das vítimas de hanseníase e passou batido na notícia. Dali, sumiu mais uma vez. E o MORHAN teve de chamar outro garoto-propaganda para suas campanhas. Ficou o Ney Matogrosso. "Nós gostaríamos muito de continuar com o apoio do Belchior, mas não conseguimos mais falar com ele", comenta uma funcionária do grupo.

Os fãs criaram sites e comunidades no Orkut, onde compartilham todo filete de notícias sobre o ídolo. Uma já conta mais de 12.400 "belchianos". Fizeram até uma espécie de abaixo-assinado virtual pedindo um DVD do "Bel": "Até o Créu tem DVD!", protestam. Mas notícias do seu paradeiro, nada. Indignado com a falta de informações sobre o ídolo, André Lins, de Recife, inaugurou no último mês o site Sempre Belchior, que mantém por conta própria. André leva o hobby como uma ideologia: "Se cada fã fizer sua parte para divulgar a Música Popular Brasileira, dentro de alguns anos o nosso cenário musical será outro, e bem melhor". Se o Belks aparecer, então, melhor ainda.

Por Mariana Filgueiras, do Palma Louca, especial para o Pernambuco.com

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Para ilustrar, a seguir o vídeo citado na matéria em show de Tom Zé em Brasília quando convida Belchior a participar e ele canta a versão
Sweet Mystery of Life



Belchior - "Divina Comédia Humana" - 1982



Observação de Zeca Zines - Interessante notar que o baiano Tom Zé, também vários anos esquecido por seus pares artisticos da Bahia, soube reconhecer no cearense Belchior seu devido valor e prestar um preito de gratidão e reconhecimento a este grande artista brasileiro.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Vídeos de Julia Limaverde

PRÓXIMA ESTAÇÃO





Perturbando o silêncio de sua viagem, desconvencionalizando.


Realizado no Metrô de São Paulo.



ARNALDANÇA





Realizado no show de Arnaldo Antunes em Recife.



COM TATO





Realizado durante workshop de contato improvisação do israelense Tal Avni, em São Paulo.





2012






Metáfora apocalípitica sobre como o ser humano está sufocando a terra com lixo, poluição, concreto. Um rosto que seca, um planeta que sofre com o aquecimento e mudanças climáticas. Um alarde sobre o futuro próximo.


Realizado no Rio de Janeiro.


Julia Limaverde é Cineasta, Produtora, Atriz, e nestas áreas realiza importantes trabalhos. Em sua filmografia e trabalhos, estão registrados vários momentos profissionais.


É bacharelada em Artes Cênicas na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO e bacharelanda em Filosofia na Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ; Idealizou e produziu a Mostra do Filme Livre, que acontece anualmente desde 2002 no Centro Cultural Banco do Brasil, e está completando sua 9ª edição em 2010;

Produziu diversos curtas-metragem realizados através da WSet Produções, Ateliê da Imagem, Curta o Curta, Fundição Progresso e Centro Cultural Banco do Brasil no período de 2002 a 2005;



Produziu eventos “Festa do Filme Livre” no Plano Paralelo em 2003, o “Cortejo MFL” nas ruas do centro do Rio de Janeiro em 2004, “Curta com Samba” na Melt em 2005;

Em 2007 produziu a banda João Grilo e Cozinha Brasileira em turnê pelo Rio de Janeiro;

Produziu os documentários “Bhakti Shiatsu” em 2003, “Sentidos da Máscara” em 2008 e em 2009 está participando no projeto Livro, CD e DVD “Massafeira 30 Anos - Som Imagem Movimento Gente”, e vem desenvolvendo trabalhos de produção junto ao artista Ednardo produzindo shows e ativamente nas gravações de imagens para documentários e DVD do artista, entre os quais Shows em Fortaleza, Natal, Rio de Janeiro, e outras cidades.


Registros de sua Filmografia:


2008 - Arnaldança

2008 - Sentido da Máscara


2007 - 2012


2005 - Eliseu


2004 - Dois Argumentos Para Um Filme Verdadeiramente Livre


2004 - Nos Andaimes


2004 - Nozes


2004 - O Ovo Colorido


2004 - Triângulo


2004 - Uma Noite com Aderbal Lacerda (Seu Criado)


2003 - Viralata


2003 - Bhakti Shiatsu


2002 - Batizado


2002 - Malabares